• 6 Dec 2024
  • Fundamentos

Tipos comuns de investimento para saber

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É tão fácil para um iniciante se perder no mundo dos investimentos. Ações, títulos, fundos de investimentos e muito mais — vamos explicar os tipos de ativo mais comuns, de modo que você possa escolher a opção perfeita para o seu caso.

Quais são as principais categorias de investimento?

Os investimentos vêm em diferentes formas e tamanhos, mas, em geral, é possível agrupá-los em três categorias principais.

  1. Ações: o investidor compra uma ação de uma empresa.

  2. Renda fixa: governos ou empresas levantam crédito, e o credor recebe juros de forma programada, bem como a amortização do principal.

  3. Caixa ou equivalentes de caixa: além do dinheiro em espécie, entram nesta categoria as contas correntes, de poupança ou do mercado monetário.

Tipos comuns de valores mobiliários

Fundos de investimento

Os fundos de investimento estão entre as modalidades de investimento mais comuns. As pessoas aplicam em determinado fundo, investindo em um portfólio diversificado de ações, títulos ou outros valores mobiliários. Os fundos de investimento geralmente são administrados por gestores profissionais, e não pelos próprios investidores. Com base nas metas de cada fundo, o gestor decide quais ativos são comprados ou vendidos.

São os principais tipos de fundo de investimento:

  • fundos de ações — podem ser usados para investir em ações.

  • fundos de índice — têm gestão passiva e acompanham um índice do mercado (como o S&P 500).

  • fundos de renda fixa — focam em títulos geradores de renda e geralmente são menos arriscados do que os fundos de ações.

  • fundos do mercado monetário — o investimento é feito em ativos de curto prazo.

Por que escolher um fundo de investimento?

  • O principal benefício deste tipo de valor mobiliário é a diversificação: ao invés de aplicar todo o dinheiro em uma só ação, os fundos investem em uma variedade de ativos, o que ajuda a mitigar o risco.

  • Outra vantagem é a gestão profissional. Essa característica é interessante sobretudo para o investidor iniciante. Especialistas experientes analisam o mercado e tomam decisões de investimento em nome do fundo.

  • É possível comprar ou vender ações no fim do pregão. Essa flexibilidade oferece acesso fácil ao dinheiro aplicado, se necessário.

Títulos

Em busca de uma aplicação que concilia estabilidade e risco baixo? Os títulos se enquadram nesse critério. Resumidamente, o título é um empréstimo. O emissor paga juros e, com o tempo, amortiza o valor de face do título. Os governos recorrem aos títulos para financiar empreendimentos de infraestrutura. Já as empresas buscam crédito para expandir suas atividades. Esse investimento de renda fixa é confiável, mas geralmente oferece um potencial de retorno mais baixo.

Existem alguns conceitos-chave que convém saber. Principal é o valor de face original do título. O título paga juros a uma taxa fixa, também conhecida como cupom. Por exemplo: um título com cupom de 5% e valor de face de US$1.000 pagará US$50 em juros a cada ano, até sua data de vencimento, isto é, a data em que o emissor deve pagar o principal.

Existem vários tipos de títulos:

  • públicos — emitidos por governos (exemplo: títulos do Tesouro dos EUA). Geralmente são de risco baixo.

  • corporativos — emitidos por empresas, tendem a oferecer retorno mais alto do que os títulos públicos, por conta do risco mais alto.

  • municipais — emitidos por prefeituras, muitas vezes com benefícios fiscais.

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Ações

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Negociação de ações com a FBS

As ações representam basicamente o conceito de propriedade — a compra de uma ação é a aquisição de uma parte dos ativos e lucros da empresa. Ao contemplar maneiras rápidas de gerar riqueza com o tempo, é comum pensar nas ações. Estas podem ser uma maneira rápida, mas certamente têm seus desafios. Por exemplo, as ações têm mais risco do que os investimentos de renda fixa, por conta das variações do mercado (que são inevitáveis).

Vejamos os dois tipos principais de ações.

  • Ações ordinárias — dão ao acionista o direito de votar e receber os dividendos (nas empresas que optam por pagá-los).

  • Ações preferenciais — não dão o direito de votar, mas dão ao acionista a preferência na distribuição dos ativos.

As ações oferecem ganho de capital (lucro apurado quando a ação aumenta de valor e é vendida pelo acionista por um preço mais alto) e dividendos (participação no lucro da empresa, paga em dinheiro). Os preços das ações podem variar com base em uma série de fatores, como o desempenho da empresa, a procura pelos investidores, as tendências do setor e o ambiente econômico geral. É possível comprar ou vender ações em bolsas de valores, como a Bolsa de Nova York e a Nasdaq. O investidor pode operar ações de forma ativa ou passiva.

Fundos negociados em bolsa (ETF)

É razoável comparar o fundo negociado em bolsa a uma cesta de ativos. Esse fundo pode incluir diferentes valores mobiliários, como títulos, ações e commodities. Assim como os fundos de investimento, os ETFs são bem diversificados. A diferença é que os ETFs podem ser operados na bolsa ao longo de todo o pregão, assim como as ações. Os fundos de investimento só podem ser operados no fim do pregão.

Os ETFs podem ter foco em ações (acompanhando determinado índice ou setor), títulos, setores ou commodities.

Por que investir em ETFs?

Com a diversificação dos ETFs, o investidor consegue uma exposição mais ampla e reduz os riscos. Os ETFs normalmente têm taxas mais baixas do que os fundos de investimento e não exigem aplicação mínima — basta ter o valor equivalente ao preço de uma ação. Eles também têm mais liquidez e flexibilidade em comparação com os fundos de investimento.

Por outro lado, como acompanham certos mercados ou setores, os ETFs também ficam expostos às variações do mercado. Alguns ETFs podem ter leve desvio em relação ao índice subjacente, devido a taxas, custos de negociação ou problemas de liquidez.

Os ETFs podem atender vários objetivos de investimento, sendo usados para o crescimento de longo prazo e também para o de curto prazo. Os ETFs focados em títulos e dividendos geram renda recorrente.

Previdência privada

Vejamos as opções de aposentadoria mais comuns: planos bancados pelo empregador e contas de aposentadoria individual (IRA).

Algumas empresas bancam os planos de aposentadoria de seus funcionários. Nestes, é comum que as contribuições sejam feitas não só pelo empregador, mas também pelo funcionário.

  • Nos EUA, o plano 401(k) permite aplicar parte da renda antes dos impostos em uma conta de aposentadoria. O dinheiro é então investido em diferentes tipos de ativos, como ações, títulos e fundos de investimento.

  • O plano 403(b) é semelhante ao 401(k), mas geralmente é oferecido por instituições sem fins lucrativos e escolas públicas.

  • O aposentado tem a possibilidade de fazer um plano com renda mensal fixa. O valor depende da renda apurada e do tempo de emprego.

As contas de aposentadoria individual (IRA) são contas de poupança projetadas especificamente para a aposentadoria. Os funcionários contribuem e investem nessas contas de forma independente, fora do plano bancado pelo empregador. São os tipos de IRA:

  • IRA tradicional — permite o investimento da renda antes de impostos, reduzindo a renda tributável anual, e aumenta os investimentos com tributação diferida.

  • IRA Roth — as contribuições são feitas com a renda após os impostos, sem dedução fiscal imediata. Os lucros ficam isentos.

  • IRA SEP — para trabalhadores autônomos.

Certificados de depósito (CD)

Os certificados de depósito (CD) são conhecidos como modalidades de investimento bastante confiáveis e conservadoras. Eles consistem simplesmente em depositar dinheiro por um determinado período e receber juros com taxa fixa. No entanto, o resgate antes do prazo definido implica no pagamento de uma taxa.

As vantagens do CD são evidentes: renda garantida, depósito geralmente segurado e juros altos. Por outro lado, a liquidez é bem menor e sempre existe o risco da inflação.

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Opções

As opções continuam ganhando adesão no mundo inteiro, e há motivos para isso. Elas convêm a vários objetivos de investimento: gestão de risco, hedge ou geração de renda. Opções são valores mobiliários que dão ao investidor o direito (mas não a obrigação) de comprar ou vender um ativo, a um preço predeterminado, dentro de um período de tempo especificado. Observe que o investidor não toma a posse do ativo propriamente dito.

Uma ação, índice ou commodity entra no contrato de opção como ativo subjacente (ativo-objeto). O investidor deve comprar ou vender o ativo até a data de vencimento fixada, ou o contrato perde a validade. O titular da opção pode exercer a opção (comprar ou vender o ativo) no preço de exercício fixado. O custo de compra da opção é chamado de prêmio.

Há dois tipos principais de opção:

  • opção de compra (call) — consiste na compra do ativo subjacente. Comprar uma opção call é uma boa ideia para quem acredita que o preço do ativo vai superar o preço de exercício antes do vencimento do contrato. Quando isso acontece, o ativo pode ser comprado com desconto e, em seguida, vendido no mercado com lucro.

  • opção de venda (put) — consiste na venda do ativo subjacente. O investidor compra uma opção de venda quando acredita que o preço do ativo cairá abaixo do preço de exercício antes do vencimento. Quando isso acontece, o titular pode vender o ativo a um preço de exercício mais alto e, em seguida, comprá-lo de volta pelo preço de mercado (mais baixo), obtendo lucro.

As opções são amplamente utilizadas para vários objetivos de investimento: hedge, especulação, alavancagem e geração de renda.

Ao lidar com opções, considere os riscos dessa modalidade:

  • a validade é somente no prazo exato.

  • a alavancagem pode multiplicar os ganhos, mas também pode multiplicar as perdas.

  • as opções são sensíveis a mudanças no preço do ativo subjacente, e o mercado pode ficar volátil.

Derivativos

Derivativos são contratos cujo preço depende de um ativo, índice ou valor mobiliário subjacente. Geralmente, os investidores operam esses contratos em bolsas de valores ou no mercado de balcão (OTC). São exemplos de derivativos os contratos a termo e os contratos futuros.

Eles são comumente usados para fins de alavancagem, pois com eles o investidor consegue operar posições maiores com menos dinheiro. Lembre-se: a alavancagem amplifica os ganhos e também os riscos em potencial.

Anuidades

Se você precisar de uma fonte de renda consistente no futuro, pense na modalidade conhecida como anuidade. As seguradoras oferecem essa modalidade como uma forma de converter determinado valor em pagamentos recorrentes, que podem valer por um período definido ou ser vitalícios. Ela é utilizada sobretudo como fonte de renda para a aposentadoria.

Veja uma explicação breve das anuidades.

O investimento inicial, ou valor pago na anuidade, seja à vista ou em parcelas, é chamado de principal. A estrutura de pagamento determina como e quando o investidor recebe seus pagamentos de anuidade (renda certa). Eles podem ser programados mensal, trimestral ou anualmente. O pagamento também pode ser à vista, em uma data futura. Quando o investidor faz aportes ou deposita recursos no plano de anuidade, ele está na fase de acumulação (nota: não confundir com a anuidade de serviços, associações, conselhos e afins). Quando o investidor começa a receber os pagamentos, ele entra na fase de distribuição (ou pagamento).

As anuidades têm vários tipos:

  • fixas — pagam uma taxa de juros garantida durante um período específico, na fase de acumulação.

  • variáveis — oferecem uma gama de investimentos subjacentes no fundo, de modo que o valor dos pagamentos varia dependendo do desempenho dos investimentos feitos.

  • de índice — oferece retorno com base no desempenho de um índice de mercado, como o S&P 500.

Há também as anuidades imediatas e diferidas. As anuidades imediatas são adquiridas à vista e são pagas imediatamente. Já as anuidades diferidas começam a pagar o investidor em uma data futura, viabilizando o crescimento do principal durante a fase de acumulação.

Os benefícios bem claros das anuidades fazem delas uma excelente escolha para o investidor: elas oferecem um fluxo confiável de renda, proporcionando segurança financeira. O dinheiro investido em anuidades cresce com tributação diferida, e muitas anuidades oferecem recursos adicionais que permitem a personalização.

Quanto aos riscos, as anuidades podem incluir taxas significativas. Além disso, costumam ser investimentos de longo prazo, e sua liquidez é menor do que em outros tipos, como ações ou títulos. As anuidades fixas oferecem renda certa, mas podem perder o poder de compra ao longo do tempo se a inflação aumentar. Algumas anuidades oferecem proteção contra a inflação, mas isso pode ter um custo adicional.

Investimentos híbridos

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Os investimentos híbridos combinam características dos títulos de dívida (renda fixa) e das ações (renda variável) para oferecer ao investidor um meio termo entre renda estável e potencial de crescimento.

São os principais tipos de investimento híbrido:

  • títulos conversíveis.

  • ações preferenciais conversíveis.

  • títulos do tipo toggle note com pagamento em bens ou serviços.

Os investimentos híbridos oferecem diversificação por meio da combinação de tipos de ativos, o que pode reduzir os riscos. Muitos investimentos híbridos oferecem renda recorrente (em dividendos ou juros) e potencial de valorização do capital. Com os investimentos híbridos, o investidor pode escolher produtos com diferentes níveis de alocação de ações e títulos, considerando seus objetivos pessoais.

Convém ressaltar alguns fatores que devem ser considerados.

  • Embora os híbridos sejam geralmente mais seguros do que os investimentos feitos puramente em ações, eles costumam oferecer retorno mais baixo porque têm modalidades de renda fixa em sua composição.

  • Os híbridos costumam ser sensíveis às mudanças nas taxas de juros.

  • A renda fixa e os pagamentos de dividendos, presentes na composição dos híbridos, tendem a limitar o potencial de alta que poderia ser oferecido plenamente em um investimento feito puramente em ações.

  • Alguns investimentos híbridos podem ser complexos e ter taxas mais altas, o que pode impactar o retorno com o tempo.

  • Os riscos de mercado e de crédito podem afetar os híbridos, sobretudo os vinculados a títulos corporativos.

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Commodities

O termo commodities diz respeito a matérias-primas que podem ser compradas, vendidas ou negociadas. São recursos como metais, fontes de energia e produtos agrícolas.

As commodities são categorizadas em dois tipos principais:

  1. minerais — recursos naturais extraídos da terra, como metais e fontes de energia (ouro, prata, petróleo bruto, gás natural e cobre).

  2. agrícolas: produtos agropecuários (trigo, milho, café, açúcar, soja e gado).

Por que investir em commodities?

  • As commodities geralmente valorizam quando a inflação aumenta, e por isso são um ótimo recurso para fazer hedge. Por exemplo, os preços de produtos essenciais muito procurados — como petróleo, ouro e alimentos — tendem a subir com a inflação.

  • As commodities geralmente são independentes dos ativos tradicionais, como ações e títulos, sendo assim uma opção eficaz de diversificação.

  • Os preços das commodities podem ser altamente voláteis, oferecendo oportunidades de grandes lucros. Restrições de oferta, tensões geopolíticas e surtos de demanda podem causar aumentos de preços.

Como sempre, no entanto, a volatilidade pode desempenhar um papel negativo: a variedade de fatores que afetam os preços das commodities pode fazer com que esses preços caiam de forma rápida e inesperada. Nos investimentos em commodities físicas, o armazenamento, o seguro e o transporte podem se somar aos custos, reduzindo a lucratividade. Outra desvantagem é que, ao contrário de ações e títulos, a maioria das commodities não gera renda.

Quadro comparativo por tipo de investimento

Tipo de investimento

Retorno esperado

Nível de risco

Liquidez

Taxas

Eficiência fiscal

Fundos de investimento

Médio

Médio

Alta

Médias

Média

Títulos

Baixo a médio

Baixo a médio

Média a alta

Baixas

Alta

Ações

Alto

Alto

Alta

Baixas a médias

Média

ETFs

Médio

Médio

Alta

Baixas

Alta

Previdência privada

Médio

Baixo a médio

Baixa

Moderadas

Alta

Certificados de depósito

Baixo

Baixo

Baixa

Baixas

Alta

Opções

Alto

Alto

Alta

Altas

Média

Derivativos

Alto

Alto

Alta

Altas

Baixa a média

Anuidades

Baixo a médio

Baixo a médio

Baixa

Altas

Alta

Híbridos

Médio a alto

Médio a alto

Média

Médias

Média

Commodities

Alto

Alto

Média a alta

Baixas

Baixa a média

Como adquirir diferentes tipos de investimento

Tipo de investimento

Onde/como adquirir

Fundos de investimento

Diretamente de gestoras, por meio de contas de corretagem ou consultores financeiros.

Títulos

Plataformas de corretagem (títulos corporativos).

Corretoras ou, às vezes, diretamente do órgão emissor (títulos municipais).

Ações

Plataformas de corretagem online.

ETFs

Por meio de contas de corretagem.

Previdência privada

Por meio do empregador (plano 401(k)).

Por meio de instituições financeiras como bancos ou corretoras (IRA).

Certificados de depósito

Bancos ou cooperativas de crédito.

Opções

Contas de corretagem habilitadas para opções.

Derivativos

Plataformas ou corretoras de negociação especializadas.

Anuidades

Seguradoras ou consultores financeiros.

Híbridos

Plataformas de corretagem ou gestoras de fundos.

Commodities

Diretamente de revendedores (por exemplo, moedas de ouro), por meio de corretoras ou plataformas de negociação de commodities.

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