Panorama Fundamental
O dólar americano permanece no topo da lista, empurrando o índice do dólar americano (DXY) a novos picos de várias semanas acima de 105,50, refletindo o entusiasmo da chamada “negociação Trump” somada às expectativas das políticas que serão implementadas sob o governo Trump.
Nesta terça-feira o calendário econômico trará dados de emprego para o Reino Unido, o IPC alemão para outubro e o Relatório Mensal da OPEP. Além disso, alguns legisladores do FOMC estarão falando ao longo do dia.
Impulsionadores do XTIUSD (petróleo WTI)
A OPEP libera nesta terça-feira o seu Relatório mensal, que não deve trazer grandes novidades, por enquanto, já que em setembro, sugeriu que aumentaria a oferta em dezembro em 180.000 bpd.
No início deste mês, um acordo foi alcançado entre os países membros e aliados (OPEP+) para adiar a expansão da oferta até janeiro.
Depois que o último plano de estímulo da China decepcionou a busca por crescimento da demanda passou a ser mais uma preocupação, e desde então os preços do ouro negro vem caindo.
Vale salientar que a vitória de Donald Trump nas eleições dos EUA pode continuar afetando os preços, já que um dólar mais forte torna as commodities cotadas na moeda americana, como o petróleo, mais caro e pesando na demanda.
Panorama técnico de curto prazo XTIUSD
Os preços do petróleo WTI permanecem fortemente oferecidos abaixo dos US$ 69.00, em meio às fracas expectativas com o crescimento econômico da China. Tecnicamente, pode-se notar que os vendedores controlam o preço, visto bem abaixo de todas as suas médias móveis de 50,100 e 200 períodos. O RSI fortemente em território negativo, sugere essa queda adicional.
Olhando para o alto, um salto acima dos US$ 68.45-50 poderia atrair compradores de olho em USD$ 69.00 ou 23.6% da Fibonacci; porém, os touros teriam melhores chances acima dessa marca
Por outro, um deslize abaixo dos US$ 67.74 pavimentaria o caminho para US$ 66.50, as mínimas do mês de outubro;
Preço de abertura do dia: 67.99
Máxima semanal: 70.33
Mínima semanal: 67.78
Viés: baixa no curto prazo